Dois clássicos da literatura gótica em um único espetáculo teatral.
Duas histórias se imbricam, sendo uma o prenúncio da outra num ritmo frenético de surpresas e emoções!
A MORTA APAIXONADA
De todos os contos notáveis escritos por Théophile Gautier, La Morte Amoureuse é certamente o mais impressionante! Retomando com grande habilidade os temas da literatura fantástica popular no século anterior, o mestre do romantismo sombrio brinca com as limitações do espaço e do tempo para contar, com certo humor, a aventura fantasmagórica de um padre loucamente apaixonado por uma mulher que não é outra senão a própria Morte.
Nesta adaptação Romualdo, mal ordenado sacerdote, se apaixona perdidamente pela famosa cortesã Carmila, que lhe apareceu na igreja no dia de sua ordenação.
Arrependido amargamente dos votos que acabou de fazer, Romualdo se deixa levar para uma vida dupla. Homem de Deus, casto e piedoso durante o dia, ele assume todas as noites o papel de um jovem senhor libertino.
Quanto ao texto, trata-se de uma pequena joia da literatura fantástica, gênero muito popular no século passado. A plateia se vê envolvida no misterioso destino de um homem preso entre a sua vocação e uma paixão romântica para a qual não havia sido preparado para enfrentar.
O CONVIDADO DE DRÁCULA
Histórias de terror gótico vitoriano intrigam e divertem o público há muitos anos. Em 1897, Drácula, de Bram Stoker, foi publicado e, desde então, milhares de versões e interpretações desta famosa obra se seguiram.
Baseado nas obras arrepiantes de Bram Stoker, O Convidado de Drácula (que, de fato, aparece somente em uma cena deste conto adaptado ao teatro) leva você ao coração sombrio do terror vitoriano para revelar o próprio significado do terror e as consequências do mal coletivo e do rancor pessoal.
Drácula, uma criatura antiga, amargurada pelo fardo da imortalidade e pela intolerância daqueles que o consideravam um monstro.
Vive sozinho em sua fortaleza, mas com as memórias dos séculos passados. Uma morte em vida que só um vampiro poderia entender, ou talvez um ou dois convidados especiais. Desde que possam viver o suficiente para sobreviver à hospitalidade única de seu anfitrião e às suas tentativas deliberadas de deixá-los loucos!
